Anna Larissa Oliveira de Castelo Branco

Ainda consigo me lembrar do começo. Pouco, devo dizer, mas até que consigo.
Não sei o por quê, mas um dia em particular eu me lembro. Uma fantasia de Branca de Neve, lá no comecinho mesmo, você lembra? Aquela com uma franja que ia quase até os olhos.
Não consigo me lembrar como ou por que, só sei que fui lá. Afinal, erámos da mesma sala (viu só? Como você mesma diz eu sempre fui metida!).
Mas eu consigo me lembrar, e muito bem, da história. Das, no plural, é melhor, afinal, foram tantas! Tantos anos, só para começar! Quantos já faz? Nem dá mais pra contar nos dedos! Mas fazem 13. Já imaginou? Treze. Para quem acredita, número da sorte. Para mim, número DE sorte. Treze anos de convivência, de carinhos, de choros, de confessões, de diversões, de silêncio... De amizade.
Treze anos.
Posso abrir a boca para dizer, com toda a certeza do mundo, que você esteve presente em todos os momentos de minha vida, ao menos desde que eu consigo lembrar. O meu começo no colégio. Na turma, no mundo.
O meu crescimento. Minha infância inteirinha. Minhas casas, sua casa, minhas viagens, até minha família, sua família. Tudo. Estivemos juntas por muito, muito tempo. Foram muuuuitas horas de conversa! Oh se foram! Todo o Ensino Fundamental e, agora, quase todo o Ensino Médio. Aprendi a ler e a escrever do seu lado. Passei pela puberdade ao seu lado. O primeiro beijo na boca, foi para você que contei, o primeiro namoradinho, a primeira exclusão de sala, até!
[em off] Lembra, aquela vez, no meu aniversário, que fomos excluídas? Foi engraçado pra caramba! [/em off]
Pois então... Voltando... Você viu até minha cachorra crescer! (Ela até tem o nome em sua mensagem, mas só a gente entende né?). A tara por animes, por chocolate, por filme, por pipoca, por cama, por jogos, por leitura, tudo nós compartilhamos.
Mas tem uma coisa que não consigo me lembrar, por mais que tente. Nossas brigas. Aliás, nós tivemos alguma?
Mas são tantas e tantas lembranças. Histórias de piscinas, de areias, de frio, de mato, até um "acampamento" fizemos. Um dia memorável aquele. Pudim, a formiga invisível, a gelatina rosa, era páscoa, eu acho.
Já estivemos na mesma sala, em salas diferentes, em momentos diferentes da vida.
Mas mesmo assim. Nada mudou. Continuamos aquelas meninas que iam pra casa da praia e ficavam escondidas no quarto por que tomaram todo o sorvete (ou era picolé?) da Lila que estava no congelador. Os telefonemas, aah, os telefonemas.
Ah, e as brincadeiras? As Polly, as casas que inventavamos, as Witchs, era assim que escrevia? Os aniversários de uma, da outra. Dos outros. Sempre nós lá, juntas. Os vários blogs que tivemos! kkkk Evoluímos tanto nesse ponto, amiga!
Tantas fotos! Tantos presentes atrasados! Rs.
Espero que nada mude, nunca, que assim permaneça.
Pela eternidade, minha amiga-irmã predileta, rs, amo você.

Comentários

Isso, diferente da adolescência, não passa...
Anna Larissa disse…
Saaabe o que eu acho?
Que tu que deveria ver meu blog hehehe, eu te amo muito viu??? E não pense a senhorita que eu não tenho planos pro seu aniversário viu??
hehe
Beijos :** S2
Danielle Martins disse…
É lindo ver uma amizade assim!Anna, a tia ta com saudades!
Pedro C. disse…
ounw q bunitinho eu li hehe hey a larissa disse q nunca foi excluida antes hunf ela mentiu oh rsrs

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