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Mostrando postagens de março, 2014

Delírios febris

Estou na aula, mas com febre. Não sei se é pensamento ou delírio, mas divago sobre você. A sensação do corpo quente faz-me lembrar de ti. As sensações que tive com você. Em seus braços. Sinto seu cheiro nos lugares mais inesperados. O professor está aqui falando sobre eficácia e eficiência. Nossos encontros foram eficazes. Mas não eficientes. Meus desejos crescem à medida que meu pudor me alerta mentalmente. “Não faça isso”, grita minha razão. “Faça”, grita meu corpo. A quem devo escutar? Sei que você não é uma fonte confiável para consulta. O professor fala, fala, e eu não consigo prestar atenção. É por que está difícil de respirar ou por que você está online? Por que você faz isso comigo? Por que fala coisas nos meus ouvidos que me deixam assim, confusa? Por que mexe tanto assim com meus sentidos? Não estou dizendo que é ruim. Não mesmo. Só é confuso. E eu não sei lidar com confuso. Fico ansiosa, nervosa, febril, até. Vê? Você me deixa doente de tanto querer.

Um recado de lá.

Minha filha, a vida é muito justa. Ou injusta. Tudo depende do que você está observando. Veja só minha vida. Sempre me dediquei à minha família. Ainda assim, nunca tive uma família para chamar de minha. Criei as crias dos outros como se fossem minhas, e as amei. Muito. Trabalhei, muito também. Foi um bem querer mais que bem querer. Vi uma família brigar por motivos dos mais fúteis. Lutei contra, mas dentro de mim mesma, sabe? Rezei escondida, para ninguém ver, só Deus. Me vi desaparecer da vida das pessoas. De minha própria irmã. Foi difícil. Aqui, já aprendi muita coisa. O perdão ainda é minha maior tarefa. Como não ficar com raiva? Raiva das injustiças, raiva das pessoas, raiva de ter partido. Não é justo. Simplesmente não é. Mas aí você vê que é sim. Perdoe minha filha. Ainda em vida. Por que perdoar depois que parte é tão mais difícil. Você tem que aceitar e perdoar, simples assim. Em vida, bem, eu acho que poderia ter perdoado com muito mais facilidade em vida. Eu poderia

A verdade sobre o meu querer.

E a verdade? Ah, a verdade. Nos espreita como se estivéssemos prestes a cometer o crime de nossas vidas. Só esperando para nos pegar de jeito. Como percebê-la? Não precisa, ela está aí, na sua vida, vigiando cada minuto, cada segundo. De novo: só esperando. Não há nada de maduro na verdade. Ela nos pega quando estamos embaixo e ainda ri da nossa cara, na nossa cara, e ainda faz todo mundo rir junto.  Uma vez exposta, não há volta. Todos sabem, não há o que você possa fazer para curar. Ela nos pega dormindo e desenha em nossas testas com marcadores fluorescentes, tudo aquilo que estamos morrendo há tanto tempo para esconder. Em mim, ela faz com que eu perca os sentidos, com que me sinta peixe fora d'água, com que meu estômago revire e vire de ponta cabeça, dando cambalhotas. Talvez os meus átomos estejam fazendo uma competição de surf nas ondas de meus sentimentos. E eles espirram suas gotículas por toda parte, me deixando assim, meio sem jeito. Como explicar a você? Como d

Divagando sobre a verdade.

Na real? A verdade dói. Ela está sempre à espreita, mesmo que eu finja não vê-la, ela está escondida nos cantos, esperando para ser descoberta. Dói mais que muita arma branca por aí. Dói mais que um pedaço de vidro cortando sua pele, tenho certeza. Tipo quando alguém está online e não fala com você. E você sente aquele aperto no peito, no estomago, você sente que tudo dentro de você está apertado e revirado, como num nó muito confuso, daqueles que os fones de ouvido dão magicamente dentro das bolsas e nós passamos mais de meia hora tentando desatar. E é nesse momento que a danada da verdade aparece, dando um tapa na sua cara. Te diz tudo aquilo que você há tempos está tentando esconder. Que droga, você agora está exposto a você mesmo, à sua consciência. Não há mais para onde correr. Você já sabe. “Você vai se sentir bem, nas nuvens, quando descobrir”, ok, é verdade, você se sente nas nuvens, mas, e quanto ao medo de cair? Por que é uma baita de uma queda! E aí surgem as dúvida

Things are so strange today.

Eu voltar ao trabalho, mas não se tem nada para fazer. Como você deve mostrar o seu trabalho quando não há nada para você trabalha? As much as I try not to think about him, about what could have happen, I ended up doing it. Thinking. About him, the whole time. Is it too much to ask having somebody in our life that you have the slighted feeling that likes you back? That may be thinking about you, any second of the day, just for a moment. That enjoys being with you, your company, your ridiculous laugh. I am not calling it love. Not at all, don’t get me wrong. Love is a strong and powerful thing. Notice that I haven’t even said feeling, ‘cause I think love is way more than that. And I am not in love or anything like that. I mean, I hope I’m not, ‘cause love hurts. It had hurt everyone I know. But I’m certainly hocked. I’m definitely attracted to him. In ways that I know because I had this feeling before. The only difference is that nobody never demonstrate to feel it back for me. W

There's no place like home!

Carnaval at home made me realize something: i'm too nervous. I don't know how to be quiet. But, in the end, there's no place like home. There's no family like your. Definitly. And it is SO good feel fullfield, for one little time. Like this moment that you're so happy that you don't know if this is really your life. Get it? I only miss having someone around. Its like when you buy a bag full of caramels, but there aint nobody to share.

About fear

Fear. Have you ever felt something that wasn’t true, just because you were afraid this might happen?