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Retrospectiva

Gente, não guento mais essa coisa de fim de ano, só meu deu foi muito trabalho. Muita coisa para fazer e coisa e tal. Mas resolvi que o blog (esquecido, coitado) merecia uma retrospectiva geral. Para começar, uma conquista: passar na seleção do estágio. O ponto ruim (por que tudo tem lados bons e ruins): ir estudar à noite. Foi uma mudança e tanto na minha vida. O estágio foi (e está sendo) uma experiência fora de série. Nunca tinha trabalhado antes como jornalista e descobri um mundo todo novo. Ser jornalista era mais do que tudo aquilo que eu tinha sonhado. É trabalhoso, tem muitos desafios, mas vale totalmente a pena.  Já estudar de noite... Foi um desafio maior ainda. Às vezes pareceu inalcançável, mas eu consegui finalizar. Bem, pelo menos espero que sim (só saiu uma nota, 8 *-*). A noite é um momento delicado para mim, em minhas condições. Fico com sono, irritadiça, nervosa e, o pior de tudo, medrosa. Fico parecendo uma criança perdida dos pais. Teve também o meu aniversár

Desejos

Eu queria ter um "depois de você", sabe? - Escutando Kid-dordecotovelo-Abelha

Parte 1

Havia apenas uma fresta de luz vindo da janela. Pouca e fraca, vinha de lado, quase esmaecendo. Eu, ainda acordada, depois de muito tempo sentada ali fumando o que devia ser meu terceiro maço de cigarros, tinha lindos e tristes devaneios sobre nós. Se eu conseguisse dormir, aposto que sonharia com você. Mas há muito o sono vem sendo para mim uma incógnita. Sei que é algo necessário, mas parece tenebroso. Se eu dormir, vou passar horas sem lembrar de você, sem ficar relembrando cada momento. Nem ler eu me permiti. Como poderia gastar meu tempo viajando na neura dos outros quando poderia estar remoendo cada uma de nossas brigas? A histeria já tinha passado. Agora as coisas estavam piores ou melhores? Qual o termômetro para essas ocasiões? Não comia havia um certo tempo. O quarto foi totalmente fechado, para que o seu cheiro não se perdesse. Minha mãe sempre batia na porta, todos os dias, bem cedo. Eu murmurava alguma coisa para que ela tivesse certeza de que eu ainda estava viva, e

Um post inacabado

A sensação é estranha. Quando você pensa que já passou por tudo. Mas, mesmo assim, não consegue sentir-se aliviada. As pessoas te olham e dizem coisas que você não vê. O mundo só parece frio e ingrato. O que fazer quando não há nada a ser feito? Só parar e esperar? A espera está me matando, aos poucos, um pedaço de cada vez. - O por que precisa ser você. Mas eu não me tenho tanto grado como deveria ter. Pelo contrário. O choro sempre me vem, alguma hora do dia. Quem sou eu? O que sou eu? Como sou eu? Alguém aí escuta? Muitos questionamentos sem respostas. E é assim que eu termino hoje, no meio da vida, no meio do pensamento, no meio do post.

O medo.

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Eu nunca sei o que dizer de imediato. Sempre que vou fazer um post passo meia hora escrevendo e apagando, escrevendo e apagando. Nunca acho que está bom o suficiente, do jeito que eu queria que ficasse. Acho que a insegurança me acompanha no dia-a-dia. A ansiedade de fazer a coisa bem feita acaba me atrapalhando em fazê-la. Mas é bom a sensação de desafio que eu sinto. É bom. Porém, é também amedrontador. E o medo faz minhas mãos tremerem e minha mente se fechar. Será que estou fazendo a coisa certa? Como saber se o que há na minha cabeça é realmente meu pensamento ou uma enganação? Tantas perguntas e nenhuma resposta. Estou ficando cansada de tentar com tanto afinco e não ver nenhum resultado. Acabo num beco sem saída, gritando por socorro, sem ver nenhuma luz virando a esquina. É absolutamente amedrontador. Mas a gente vai criando mecanismos para tratar dessas situações. Como o estágio. Tem sido uma boa válvula de escape para meus pensamentos tortos. Estou feliz de ter conse