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Mostrando postagens de abril, 2017

Tinha uma pedra no meu caminho

No meio do meu caminho tinha uma pedra. E o que fiz? Topei, claro. Todo mundo topa nas pedras no caminho. Até por que normalmente não olhamos direito por onde estamos indo. A maioria das pessoas (eu, principalmente) vai andando na direção que o vento leva. E até que não tem nada de errado nisso, não me entendam mal. Só que, quando fazemos isso, não vemos as pedras que estão no caminho. Às vezes pensamos que estamos no caminho certo, mas essa estrada é mais esburacada que as BR's do Brasil. O que fazer, meu Deus, para evitar cair em cada volta? Eu sempre pensei que "o babado", era olhar para trás e ir andando devagar, para não cair. Mas, hoje, aprendi que não importa muito o que você já andou. Importa o que ainda falta para você chegar no seu destino.  E o destino é o importante aqui: se você tiver um destino bem estabelecido e concreto, está mais do que ok você pegar desvios. Mesmo que você pegue um atalho, sabe que tem um lugar para chegar. E é isso que vai te

Paranoia

Minha terapeuta disse, ontem, que eu não deveria criar tantas expectativas do mundo. O mundo é sujo, eu disse. As expectativas que crio são o que o deixam menos preto no branco, menos cinza. Mas agora, depois de ruminar sobre o assunto, talvez eu ache que ela tem razão. Criar. É o que faz o mundo ter cores para mim. É um processo complicado. É um parto. Cada linha que escrevo é mais uma contração. Eu sofro = eu crio. Acho que foi o Lobão que disse uma vez que só escrevia quando estava triste, por que é da tristeza que saem as melhores reflexões. Para mim, tudo que vejo pode ser transformado em texto. Isso me deixa um pouco paranoica. Não vivo muito tempo no "mundo real", meus pés estão sempre um pouco mais altos que a cabeça de todo mundo. Eu vivo pensando em escrever. Eu vivo para criar. E tudo que eu vejo tem frases. Agora para o que importa: quando eu te vi, eu escrevi o texto inteiro de nossas vidas na minha cabeça.