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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Nada de pouco.

Não quero fingir que somos amigos. Isso nunca deu certo para mim! Não quero fingir que sou discreta e que não gosto de você. Não, isso não vai acontecer. Por que quando gosto, gosto por inteiro. Não sou mulher de metades. Não amo pouco, não sofro pouco. É tudo exagerado e fora dos limites comigo. Não quero mais ninguém. Quero tudo. Quero as expectativas altíssimas que crio. Quero a decepção que isso traz. Quero aprender! Saber o que se passa dentro de ti. De todos. Quero ler pensamentos. Adivinhar ideias. Ser gênio. Eu sei que os contos de fada são cheios de bobagens, mas é pedir demais um amor de cinema? Não precisava nem ganhar o Oscar, podia ser só um daqueles romances de sessão da tarde. Amor de mentirinha, eu aceitava também. Só queria uma chance de (não)-ser-eu-mesma. De dar tudo que tenho para uma pessoa só. Mas calma, é só um "crush", não quer dizer que eu fique pensando em você vinte quatro horas do meu dia, sete dias por semana. Eu durmo também! (e muito)

Vamos deixar claro!

Eu tenho problemas. Ok, todo mundo tem. Nada demais. Certo? Tenho problemas em lidar com minhas emoções. Em analisar as emoções dos outros. Em lidar com outras pessoas. Alguns chamam isso de ser anti-social. Eu não acho que eu seja anti-social. Só não sei interpretar essa coisa confusa que é a mente humana. A gente acha que está fazendo isso, que está conseguindo acertar. Que as probabilidades e os sinais corporais funcionam como num manual. Mas de repente tudo se confunde e faltam parafusos. Minha psiquiatra (sim, eu tenho uma psiquiatra), disse para eu me expressar quando me sentisse confusa. Talvez escrever, talvez conversar. Talvez ajudasse. (Quantos "talvez"!). Que valia a pena se arriscar a descobrir as emoções e sentimentos alheios.  Mas eu gosto tanto da zona de conforto! Não perguntar nunca, não agir nunca, não demonstrar nunca. Fingir estar "de boa" com tudo. Mas dói. Não é a dor aguda de se decepcionar, mas dá um tipo de canseira, entende? Quanto

Podre por dentro ou só cheia de medo?

Cara, sinceramente? Expectativas fodem a porra toda! (desculpa o linguajar, não tinha outra expressão que servisse). Eu queria viver livre. Livre de toda essa bosta que é o sentimento humano. Pressa, angustia, nervosismo, decepção. Medo. Ninguém me disse que ia ser essa barra toda. Alguém morre, você chora. É o comum. É o esperado. Mas e quando o alguém que morre é sua alma? O corpo vive, esse é o único que importa? E se o de dentro estiver podre? E se o de dentro não prestar nem prum caldo de caridade? Mas você está vivo. TEM que viver. TEM que ser feliz. Ser feliz é tão bobo. Tão fraco que dura pouco. Ser triste dura uma eternidade. O cheiro da podridão da alma só você sente. Queria marcar minha felicidade na minha pele. Para lembrar dela nos momentos tristes. Mostrar a guerra que é para todo mundo. Batalha a batalha. Para quê lutar se ninguém se importa? Para quê se importar a ganhar se ninguém vai comemorar com você? Talvez era isso que eu esperava tanto: alguém que co