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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Agradecimento de natal

Então é Natal. E o que eu fiz? Eu não vivi cada dia como se fosse o último, embora quase tenham sido. Aproveito esse clima natalino hoje só para agradecer. Agradecer à minha família, que esteve comigo enquanto eu dava meus surtos de loucura, sempre. Agradecer aos meus amigos que me aturaram quando eu dizia que não ia conseguir. Ás oportunidades que bateram na minha porta, por terem sido tantas e tão boas. Obrigada Jesus, obrigada Deus, sei que são meus parceiros, para tudo que fizer. Obrigada!

Sobre o passar dos dias nesse jogo inútil

Os dias estão passando. O ano está até acabando. E eu não consigo parar de pensar. Pensar em tudo que aconteceu. Pensar em tudo que não aconteceu. Pensar em tudo que foi dito, em tudo que deixei de dizer. Nos beijos que deixei de dar por falta de coragem. Meus pensamentos estão a mil. Por que você fez isso comigo? Não já te pedi perdão tipo um milhão de vezes? O que preciso fazer para te provar que sou outra pessoa? Eu não sou uma pessoa ruim, ou pelo menos é nisso que gosto de acreditar. Eu tenho um lado feio. Mas todos têm. Por que você não vê em mim minha parte favorita? Por que você só vê meu lado feio? Eu estou escondendo-o a todo custo. Não é correto ficar dizendo para as pessoas por aí. Eu conheço você e sei que me conhece. Mas é um jogo muito injusto esse que você joga. Quando será que isso vai acabar? Não aguento mais. É um jogo muito, muito injusto. E eu sinto que já perdi há muito tempo.

Sobre estar tão pronta.

Aqui estou, pronta para a destruição. Pronta para acabar com tudo. Pronta para a cura. A música que escuto diz-me para estar pronta. Para manter minhas memórias para mim mesma. Estou esperando, sabe? Esperando por você, para me realizar, me tirar da espera eterna, me tirar da melancolia, da depressão, da queda. Eu quero ir para casa agora, Ficar de caso de amor com meu cobertor, me afundar em tristeza, como sempre. Mas o sonho de poder estar com você me tira da cama. Me acorda e me tira do sonambulismo. Aonde está você? Venha, eu estou esperando. Pronta para você.

Sobre o medo.

Medo. Como descrevê-lo? É algo que chega devagar. Mas que ataca o coração certeiramente. Estou com medo. Medo da faculdade, medo do amor, medo da vida, medo do futuro, medo até do passado. Medo de mim. De tudo que eu represento hoje, de tudo que posso vir a representar. São tudo ameaças, sorrindo para mim cautelosamente. Como não deixar o medo te abater? Como lutar contra ele? Escrevendo, claro.