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Mostrando postagens de agosto, 2012

A insustentável leveza do Ser

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Quem nunca leu Milan Kundera provavelmente não vai entender o que estou falando. Mas, terminar A insustentável leveza do ser deixou alguns buracos sem resposta dentro de mim. Você vai lendo e tentando acompanhar cada reflexão feita, cada conclusão que se chega. Para mim, a parte mais emocionante nem foi a morte de Tomas e Tereza, ou a resolução do amor sublime que os dois tinham, ou os pensamentos sobre guerra, coragem, comunismo, valores. Para mim, o mais importante foi a Quarta parte: a alma e o corpo. O confronto de Tereza com o espelho, a percepção da luta que estava metida, entre sua alma e o seu corpo. Ela foi se vestir. Estava diante de um grande espelho.  (... ) Subitamente, tem vontade de despedir esse corpo como quem despede uma empregada. De ser para Tomas apenas uma alma e expulsar para longe esse corpo (...). Já que seu corpo não soubera se tornar o único corpo para Tomas e que perdeu assim a maior batalha da vida de Tereza, pois bem, que fosse embora! Me enx