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Mostrando postagens de junho, 2010

Apenas Mais Uma De Amor

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Se amanhã não for nada disso, caberá só a MIM esquecer. O que eu ganho, o que eu perco, ninguém precisa saber! Deixa pra lá. Deixa assim ficar subentendido! ;)  Beijos para os que entenderam e para os que não entenderam também. 

Livros, livros, livros...

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Ok, eu juro que não queria encher meus queridos leitores de bobagens logo assim de cara, no começo das férias. Mas ter tempo e passar um dia inteiro sem postar é quase sufocante. Quando menos espero, lá estou eu vendo o blog. Passando as páginas, clicando em coisas, relendo postes, comentários... Enfim. É como bebê mesmo, que a gente fica babando o dia inteiro. Eu super babo o meu blog. Então, resolvi postar logo e acabar com isso. Estava eu no ideiaZERO lendo o post da Anna sobre os filmes que ela pretende ver nessas férias. E eu pensei "cara, que ideia legal" :) Mas, mesmo eu AMANDO filmes, meu negócio mesmo são os livros. Eu passo o dia inteiro agarrada neles. Como livro, bebo livro, respiro livro! *-* Mamãe disse que eu sou maníaca, viciada e outros adjetivos desse tipo.... Como as férias chegaram, fui dar uma volta no Fórum e no Blog PDL (Do Projeto Democratização da Leitura) para ver as novidades e amei as dicas e os novos livros que eles disponibilizaram. Alguns eu

Plano B

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Quem nunca fez planos? Eu os faço o tempo todo. Calculo, prevejo, peso os pós e os contras, revejo, recalculo, expeculo, pergunto para todo mundo. E então resolvo. Escolho. E olha que, para mim, escolhas são realmente coisas sérias. Não dá para escolher e voltar atrás. Simplesmente não dá. Tá, tá, pode até ser que dê para voltar atrás. Mas, de início o plano é que o nosso plano dê certo! Ninguém faz planos querendo que não funcionem. Não, nós queremos, desejamos e sonhamos com nossos planos. Ok, uma vez me disseram que tudo (com exceção apenas da morte...) tem concerto. Mas a gente sabe que muitas vezes o melhor é erguer a cabeça e ir em frente. Não ficar remoendo o passado, procurando uma forma de voltar e fazer tudo de novo. Realmente não rola. Mas hoje, fui com a A. L. assistir o filme " Plano B " e me dei conta de muita coisa. Primeiro, o filme é muito legal, mesmo, mesmo. É daquele estilo água-com-açúcar para rir o tempo todo e chorar no finalzinho. Fora que o protagonis

Ablutofobia

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Para aqueles que, como eu, não sabem o que é Ablutofobia, aqui vai uma dica:  E aí? Conseguiram sacar? Ablutofobicos são aqueles que tem um medo incomum de tomar banho. Eu não posso mentir, não tenho muito o que falar dessa fobia. Fora o Cascão aí (com quem eu frequentemente dou muitas risadas) eu nunca vi nada disso. E MUITO pelo contrário. Adoro tomar banho. Adoro perfume, sabonete, shampoo e todo o tipo de cheirinhos. Existe coisa melhor no mundo? Claro que não né! Para mim num homem pode faltar tudo, MENOS um bom cheiro. ISSO é essencial. Primordial. Importantíssimo. Necessário. Indispensável. Enfim... Só para avançar na lista das fobias ;) Mas e aí, tem coisa melhor que abraçar alguém e dar um cheiro beeem grande? Tem não ué. Beijos e cheiros, 

Férias

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Ou recesso, ou mais tempo para dormir, ou apenas não ter que ir ao colégio. Não importa muito esse ano, já que, como todos aqui já estão cansados de ler, eu sou uma pré-vestibulanda ferrenha e não posso simplesmente parar por um mês. Por que, como eu já estou cansada de escutar, os meus concorrentes não vão parar por um mês. Que seja. O meu ponto é que eu não preciso mais acordar cedo. E que o Mais Outra Vez vai estar com gosto de gás esse mês. Até por que, se antes eu não escrevia sobre certos assuntos do "De A a Z", agora vou ter tempo o suficiente para passar quantas horas eu quiser na frente da tela do computador, com a página em branco, o quarto cheirando a fumaça, tentando escrever um texto que preste e que não seja só essas besteiras do cotidiano que eu estou dizendo agora. Por que, afinal de contas, é esse o objetivo do blog. Não, esquece essa parte. Esse blog não tem UM objetivo fixo. Eu só escrevo. Por que gosto, do que eu gosto. E pronto :) E como eu não tinha bu

Breathe

Música de Anna Nalick Primeiro: Eu AMO Grays Anatomy. Segundo: Essa música é linda :) Pronto, não precisa de nada mais \o

Dezessete

Dezessete anos. Outro dia me perguntaram quantos anos tenho. Engasguei um pouco antes de dizer. Faz apenas um mês desde que a resposta para essa pergunta mudou. Leva um tempo para se adaptar. Mas foi outra coisa que ficou na minha cabeça. Primeiro, lembrei de um filme que eu vi: "17 outra vez". Será que eu voltaria a ter 17 anos, mesmo depois de já ter passado por isso? Melhor ainda "O que eu espero de mim, daqui a 17 anos?". Seria 34 anos. Mais ou menos a idade da minha mãe hoje em dia. O que me assustou foi não saber a resposta. Não tenho a menor idéia do que quero daqui a 17 anos. Nem sobre trabalho, nem sobre família, nem mesmo sobre mim mesma. Nada. Zero. É como pensar em uma nova vida. Aqui acaba a "primeira parte" e começa a segunda. Uma folha totalmente em branco. O que, nesses meus 17 anos já vividos, eu vou continuar levando comigo? Será que vou levar alguma coisa, afinal de contas? Nunca vi ninguém na casa dos 30 que tenha muitas coisas dos 17 c

Começou a corrida

As aulas acabando e o tempo se esvaindo. Hoje começaram as inscrições para o ENEM. Eu, que sou uma aluna organizada, já fui pegar meu CPF no site (por que o cartão que é bom, mesmo, não chegou) e me inscrever. Tudo online esse ano. É o Brasil virando moderno, olha que chique! kkk... Chique, chique, e não achou a minha escola! Boa Ministério da Educação! (y) Pelo menos ninguém pode dizer que a culpa foi minha :) Hoje foi a última prova do bimestre. Teve gente do colégio que já decretou férias assim que acabou a prova e ponto. Pra mim, ainda resta o final da semana (tirando que hoje que a semana começou, mas a espera é tanta...). Ah, eu nem ia falar do ENEM quando pensei em postar. Na verdade eu ia falar do template novo do blog, mas aí fiquei com tanta raiva do site que acabei comentando. :/ Mas enfim... Como vocês viram, eu mudei o template. Minha meta mesmo era passar o ano inteiro com o mesmo lay e só mudar no ano novo e tal. Mas eu não sou muito boa com metas, eu sou mais do tipo im

Última semana e o Enem

E a especulação continua. Enem isso, Enem aquilo, Enem aqui, Enem aculá. Enem difícil, Enem fácil, Enem sem fórmula, Enem com fórmula, Enem com ou sem tabela periódica? São muitas as perguntas e muitos confundindo nossas cabeças. Não levem a mal. Sem que a maioria só quer o nosso bem e blábláblá. Mas sejamos sinceros. O Enem é incerto. Nem mesmo as pessoas que formularam o Enem conseguem chegar a um acordo, então é como falar de religião ou política. Cada um fala no que acredita. E só. Por que ninguém tem certeza, ninguém pode ter. Então por que tem que estar todos nos dizendo coisas o tempo inteiro? Ok, professores adoram falar. Amam mesmo. Dizer tudo o que sabem, dar um banho de conhecimento nos alunos. Mas, acorda, somos NÓS quem vamos fazer a prova. Já é um peso o suficiente para carregar, não precisamos dos medos e das incertezas de VOCÊS. Não quero culpar e talz, mas, já culpando, nossa cabeça fica uma tremenda confusão mesmo. Mas tudo bem, qual a graça de passar pelo terceirão e

José Saramago

Morre hoje José Saramago, e eu não tenho nada a dizer. Nada que se compare com a angustia de perder um dos maiores escritores da história. Mas o bom de ser um escritor, penso eu, é que não vai haver nunca o verbo no passado. Seus textos escritos vão continuar lá, e, cada vez que lermos, vai ser como se ele estivesse vivo, ao nosso lado, nos contando suas histórias. Um bom escritor não morre nunca. Apenas dorme, descansa. Que descanse em paz, Saramago.

A.B.L.

Ela me olha daquele jeito que faz com todo mundo. Culpando, "lavando as mãos". Eu odeio quando ela faz isso. Depois de todo esse tempo, depois de tudo que passamos juntas, não sei se realmente a conheço. Olho nos seus olhos e não a vejo. O que aconteceu? Ela ainda pergunta o que há comigo, se está tudo bem, mas parecemos total estranhas. Tantas discórdias , tanta briga, tanta desconfiança, tantas mentiras, tantos segredos... Não consigo parar de pensar "o que diabos aconteceu conosco ?". Qual era a verdade? Antes ou agora? Quem estava ou está fingindo? Por que não tem como tudo mudar do dia para noite. Então em algum momento nos cansamos de fingir. Ou cansamos uma da outra? Dos problemas da outra. Não sei, talvez nunca saiba. Talvez seja melhor assim, talvez nossos gênios não possam conviver em harmonia, talvez não sejamos boa influência uma para a outra. Muitas suposições, nenhuma certeza. Mas a verdade é que sinto sua falta. Sinto falta da alegria, do amor, das p

Quem é você?

Com o tempo aprendi que, tentando, posso fingir qualquer coisa. Meus sentimentos, minhas amizades, meu gosto musical, gastronômico ou literário. Meu estudo e, depois, meu boletim. Posso fingir gostar ou "desgostar" de alguém, posso fingir auto-confiança, sono, dor de barriga. Qualquer coisa, exceto a essência. Quem realmente sou. A maioria das pessoas não sabe dizer quem é. Nem eu, pensando bem. Por que passamos (ou, "eu passo" para não soar ofensivo) o dia inteiro fingindo. Não que fingir seja totalmente errado. Pelo menos não na minha opinião. Por que fingir é uma forma que o ser humano encontrou para se adaptar aos diversos ambientes. É genético até! O fingimento. Darwin mesmo disse, a evolução é a adaptação do homem ao meio ambiente. Claro que ele falava em proporções bem maiores que as minhas. Mas mesmo assim, prova o que quis dizer. Logo, eu não vejo esse fingimento, o da adaptação ao meio, errado ou feio. Muito pelo contrário. Todo mundo quer encontrar admira

Over the Rainbow

Lá no alto, há uma terra que eu sonhei uma vez em uma canção de ninar. Em algum lugar além do arco-íris O céu é azul e os sonhos que você ousa sonhar viram realidade.

Silêncio

Mais uma vez o silêncio. Talvez seja esse meu carma. De tanto falar, só mereço o silêncio. Aquele doloroso. Aquele em que sabemos o que dizer, mas as palavras não saem. Por orgulho, por medo. Quando somos jovens, achamosque tudo vai durar para sempre. É muito ruim descobrir que, na verdade, tudo tem um fim. Os finais são necessários para termos novos começos. O problema é que começar de novo é difícil. Assim como terminar qualquer coisa. É doloroso e assustador. Quem iria querer isso tudo? É melhor acreditar que tudo é para sempre. Não queria mudar. Não optei por isso, mas aconteceu. Não podia ser a garotinha eternamente. Ela era mais feliz, talvez. Mas isso não siginifica que eu não possa ser. Normalmente a nostalgia nos deixa sem vontade de tentar. Bem, eu quero tentar. Já que o resto deu errado. Não temos como saber se vamos mudar para melhor ou para pior. Provalvemente alguns vão gostar, outros não. É um risco a correr. Talvez nada tenha mudado e a verdade é que eu falo demais. De

Érico Veríssimo

"Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente".

Para quem se identificar

Eu amo você. Sempre amei. Pode ser um amor turbulento, mas, afinal, qual não é? Não lhe culpo por absolutamente nada do que passo, do que já aconteceu ou do que quer que possa vir a acontecer. Pelo contrário, sempre me senti culpada por lhe prender a mim. A meus dramas bobos. Me chateio muito e por pouco. Mas o que posso fazer? Queria poder te dizer que não me importo, que não estou nem aí, que não ligo a mínima. Não posso dizer. Por que não é verdade. Eu me importo, e muito. A voz (aquela, lembra?), fica mais forte quando você não está por perto. Gritando e gritando. Sempre acho que a voz tem razão, quando você não está aqui. Sei que você não concorda com meus pensamentos, mas é impossível evitá-los. A verdade é que eu sou jovem, imatura e dramática . Sou mesmo. Mas como discernir o certo do errado sem você? Me sinto vazia, inútil, sabe...? Me desculpe se alguma vez lhe decepcionei. Sei que já fiz isso algumas vezes e, de todas, me arrependo muito. Você é a coisa mais importante da mi

Sobre escolhas

Sabe aqueles dias em que você não devia ter saído de casa, por que tudo dá errado? Bem, eu não devia ter saído nem da cama. Sinto todos se perdendo. Fugindo para longe de mim. O que aconteceu? Acho que a culpa é minha, no final das contas. Sempre somos responsáveis pelas escolhas que tomamos. E como eu escolhi. Tantas escolhas, tantas opções. Não tem como sabermos quando a nossa escolha é a certa. Assim seria muito fácil, não é mesmo? Mas não. E se só tomarmos caminhos esburacados? Aonde vamos chegar? Eu posso ter feito muitas escolhas, mas não essa. Não dessa vez. Foi apenas a escolha de outro alguém que acabou respingando em mim. Justo, não justo, não é algo que eu vá descobrir. Certas coisas há volta, certas coisas não. Certas coisas nunca vamos entender. Engraçado o destino. O que ele pode fazer conosco. As peças que nos pregam. A vida nos exige que façamos promessas. A maioria que não vamos poder cumprir. Mas fazemos, somente por que parece ser a coisa certa a fazer. Mais do que q

Sobre a dor

Me sinto culpada por me sentir mal. Tem sempre alguém para esfregar na sua cara que já passou por coisas piores, que já sofreu mais, que não sou digna de qualquer dor que sinta. O quanto privilegiada eu sou. E o pior de tudo é que eu sei. Não tenho grandes motivos para sentir nada do que sinto. Sei que tenho uma vida que muitos sonham em ter. Sei que tenho um lar, uma família, comida na geladeira, saúde, amigos, uma ótima educação... Tenho absoluta certeza disso, não negaria nunca e sou bastante agradecida por tudo. Não levem a mal, mas pensar isso não diminui minha dor. Pelo contrário. Como já disse, me faz mal saber disso tudo e ainda doer. Acontece que, o que sentimos está bem além de nosso entendimento. Parece sem sentido, não é? Também achei. Se me permitem, vou culpar o sono pela péssima qualidade do texto. E vou logo dormir, antes que fique ainda pior (se é que é possível). (Nota: texto escrito em 25/05/2010)

Só para constar

Ele nunca me notou. Aliás, eu também nunca dei muita importância a sua existência. Não posso mentir, era indiferente mesmo. Sempre gostei de atenção, estar no foco de tudo. Conhecer todos, saber de tudo, ver e ser vista. Comentar sobre a vida alheia e ser assunto dos outros. Ser convidada para as festas, tirar fotos com todos, esnobar os outros. Ok, é tudo verdade. Mas muita coisa aconteceu de lá pra cá. Embora não faça muito tempo, posso dizer que muito aconteceu. Deixou de ser o suficiente, a adrenalina do "centro de tudo", as festas, as polêmicas, as coisas escondidas, proibidas, as futilidades. Simplesmente deixou de ser o suficiente, de fazer sentir aquele êxtase. E agora? Passei a ser uma pessoa "normal". Daquelas que eu era acostumada a menosprezar, pois é, essas mesmo, agora são as pessoas que ainda falam comigo e que fingem que eu tenho a mesma importância de antes. Mas quer saber de uma coisa? Talvez assim seja melhor. É mais calmo, com toda certeza. Mais

Antonio Alexandre Iorio Ferreira

Um caso a parte. Um caso curioso, até. Meu pai, só para começar. O que falar de um pai? É um fato. Imutável. É meu pai, sempre foi e (certo, eu sei, eu sei...) sempre será. Não importando tempo, pessoas, sentimentos, situações. Ele é o meu pai. Único dessa "espécie". Ninguém mais pode ser isso no lugar dele. Acho que deve ser estranho para um pai ver uma filha crescer. Deve mesmo. O que um dia era um bebê que ele colocava nos braços agora tem uma vida por si própria, tem seus segredos e, usualmente, quer encontrar novos braços para estar. Aquela menina, que parecia um brinquedo, cria corpo, formas, idéias e opiniões. De onde veio isso tudo? Mas não é por que é complicado que ele pode simplesmente virar as costas e decidir que isso tudo não vai acontecer, por que vai. Aconteceu, aliás. "No que você pensa quando te falam 'pai'?". Foi a pergunta que escutei e que me fez escrever esse texto. Eu sempre lembro de uma foto. Aquela da formatura dele, em que me tem