Foi bom
E foi estranho. Tanta paz. Tanto silêncio, tanto espaço.
Tanto verde.
Não, corrigindo, tanta natureza. E muita. Chegava a ser sufocante a necessidade de respirar todo aquela cor. Os pensamentos pareciam nem ser meus, vinham de longe como um eco profundo. Fiquei a pensar sobre tudo e sobre nada. Nada? É, nada, nada mesmo. Um vazio enorme. É difícil, mas até que dá, de vez em tanto (não errei não, é em tanto mesmo, por que, ultimamente, tem sido constante), quero dizer, não pensar em nada. Ouvir, enxergar o mundo a volta.
E eu escutei. Escutei os gritos. As árvores, os pássaros, as frutas, o sol, a água. Tudo gritava. Mas não havia o que se fazer. Ali, dentro da mata, me senti extasiada. Cansada.
Por que é mais simples, se virar, ir para a "civilização", a cidade, ver tantos prédios e tantos carros, tanto tudo. Mas ali, presa dentro da natureza, é difícil não ouvir. Não se penalizar.
O mundo poderia ser assim. Poderia, mas não é. E está sendo cada vez menos. É como ouvir uma criança chorar de fome e jogar comida fora, por que não aguenta mais comer. Uma tortura banalizada. Normal. Cotidiana.
Mas, foi só sair de lá. Por os "pés" na estrada, o fone no ouvido e tudo estava como sempre esteve.
A gente vê, mas não enxerga, a gente sabe, mas não se dá conta.
Tanto verde.
Não, corrigindo, tanta natureza. E muita. Chegava a ser sufocante a necessidade de respirar todo aquela cor. Os pensamentos pareciam nem ser meus, vinham de longe como um eco profundo. Fiquei a pensar sobre tudo e sobre nada. Nada? É, nada, nada mesmo. Um vazio enorme. É difícil, mas até que dá, de vez em tanto (não errei não, é em tanto mesmo, por que, ultimamente, tem sido constante), quero dizer, não pensar em nada. Ouvir, enxergar o mundo a volta.
E eu escutei. Escutei os gritos. As árvores, os pássaros, as frutas, o sol, a água. Tudo gritava. Mas não havia o que se fazer. Ali, dentro da mata, me senti extasiada. Cansada.
Por que é mais simples, se virar, ir para a "civilização", a cidade, ver tantos prédios e tantos carros, tanto tudo. Mas ali, presa dentro da natureza, é difícil não ouvir. Não se penalizar.
O mundo poderia ser assim. Poderia, mas não é. E está sendo cada vez menos. É como ouvir uma criança chorar de fome e jogar comida fora, por que não aguenta mais comer. Uma tortura banalizada. Normal. Cotidiana.
Mas, foi só sair de lá. Por os "pés" na estrada, o fone no ouvido e tudo estava como sempre esteve.
A gente vê, mas não enxerga, a gente sabe, mas não se dá conta.
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