Sozinha, para virar poesia
Pra virar poesia, vale qualquer coisa? Vale chorar, vale fugir, vale gritar? Vale sofrer? É como se o peso fosse demais, mas depois as letras tomam de conta. Invadem a mim como vírus, ficam se multiplicando e fazendo sua mágica.
As palavras que sozinha não significam nada, os sonhos que não tem sentido. Tudo me assusta.
É incrível como na rua você está sozinha. Não há outra saída. É voltar mesmo! Por mais que em casa seja ruim, na rua é pior. O medo toma de conta, não há nada de singular nisto.
Eu gosto de gente, de estar perto, de fazer carinho.
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