Para quem se identificar

Eu amo você.
Sempre amei. Pode ser um amor turbulento, mas, afinal, qual não é? Não lhe culpo por absolutamente nada do que passo, do que já aconteceu ou do que quer que possa vir a acontecer. Pelo contrário, sempre me senti culpada por lhe prender a mim. A meus dramas bobos.
Me chateio muito e por pouco. Mas o que posso fazer? Queria poder te dizer que não me importo, que não estou nem aí, que não ligo a mínima. Não posso dizer. Por que não é verdade. Eu me importo, e muito.
A voz (aquela, lembra?), fica mais forte quando você não está por perto. Gritando e gritando. Sempre acho que a voz tem razão, quando você não está aqui. Sei que você não concorda com meus pensamentos, mas é impossível evitá-los.
A verdade é que eu sou jovem, imatura e dramática. Sou mesmo. Mas como discernir o certo do errado sem você? Me sinto vazia, inútil, sabe...?
Me desculpe se alguma vez lhe decepcionei. Sei que já fiz isso algumas vezes e, de todas, me arrependo muito.
Você é a coisa mais importante da minha vida. Eu amo você. E só o que desejo e sempre desejei é a sua felicidade.
Fica feliz... Por mim?
Amo você.

(Nota: texto escrito em 30/05/2010)

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