Young & foolish

Estou aqui pensando no que escrever. Interpretando coisas que não existem nas músicas que escuto. É o mesmo processo todo dia. Chega a ser recompensador, quando termina (ah, quem eu estou enganando... Quem mesmo lê isso?).
Quando, de repente, pá, você aparece na minha timeline, e eu fico revivendo cada segundo que tivemos. Cada suspiro de juventude que passamos juntos. Ser jovem é ser muito besta mesmo né?
A gente pensa que tem o maior amor do mundo, que passou por todas as grandes aventuras da vida. Que faz as escolhas mais certas e que está tudo decidido daqui pra frente, agora é só viver e colher os frutos que plantamos na juventude - só que não.
Que nada! Grande bobagem!
Ser jovem nem sempre é ser imprudente (eu nunca fui), mas não ter juízo, isso sim (nunca tive, nem tenho). É achar que pode tudo.
Quando eu cresci fiquei pasma: nada muda! A gente ainda não sabe de nada, ainda tem muita coisa pra aprender, ainda tem muita vida pra viver, ainda tem muita coisa para descobrir, ainda tem muita gente para conhecer (e perder), ainda tem muita besteira para ser feita, e muitas decisões que vão mudar tudo. Não é privilégio da adolescência não!
A grande diferença: você tem que trabalhar e pagar suas contas (não que eu pague muitas contas...).
E muita gente nem isso (eu).
A grande diferença, é que você percebe que nada no mundo é imutável, e que escolhas fazem parte da vida mesmo. E os grandes sonhos que tínhamos eram superestimados (sonho mesmo é arrumar um emprego com essa crise).
Sempre existem mais e mais sonhos. Esses, não acabam. Nunca estaremos satisfeitos. Adulto é assim, sempre inconformado com o que já tem. Vamos crescer, crescer e crescer, e tudo vai ser o mesmo (só que com mais responsabilidades, claro).
Não vamos parar de ser bestas só por que não somos mais jovens.

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