O medo.
Eu nunca sei o que dizer de imediato. Sempre que vou fazer um post passo meia hora escrevendo e apagando, escrevendo e apagando. Nunca acho que está bom o suficiente, do jeito que eu queria que ficasse.
Acho que a insegurança me acompanha no dia-a-dia. A ansiedade de fazer a coisa bem feita acaba me atrapalhando em fazê-la. Mas é bom a sensação de desafio que eu sinto. É bom. Porém, é também amedrontador. E o medo faz minhas mãos tremerem e minha mente se fechar.
Será que estou fazendo a coisa certa? Como saber se o que há na minha cabeça é realmente meu pensamento ou uma enganação? Tantas perguntas e nenhuma resposta. Estou ficando cansada de tentar com tanto afinco e não ver nenhum resultado.
Acabo num beco sem saída, gritando por socorro, sem ver nenhuma luz virando a esquina. É absolutamente amedrontador.
Mas a gente vai criando mecanismos para tratar dessas situações. Como o estágio. Tem sido uma boa válvula de escape para meus pensamentos tortos. Estou feliz de ter conseguido provar (para mim mesma, principalmente) que eu sou sim capaz, que eu estou à altura de me chamar de estudante de jornalismo, de estagiária, de pessoa.
E vou vivendo, conciliando o medo aos desafios do dia-a-dia.
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