João Fábio - uma lição de vida!
A luta de João Fábio por um coração novo
Há oito dias na UTI pediátrica do Hospital de Messejana, João Fábio Vidal, 10, aguarda por novo coração. Entre as crianças, o menino é o primeiro da fila
07.04.2011|
Quando João Fábio Vidal, 10, sair da UTI pediátrica do Hospital de Messejana, já sabe o que vai querer na comemoração. “Vai ser cheia de Doritos”, conta antes de abrir o sorriso de menino que prepara travessura. O salgado crocante completa a lista das cinco “maravilhas da vida” do garoto que é o primeiro da fila entre crianças que esperam por um transplante de coração no Estado. “A primeira maravilha é Jesus; a segunda é Saúde; a terceira é a Mãe e a quarta é o Club Penguim”.
Ao lado da mãe Fabiana Alves, 40, ele mostra o grande iglu que, ao ser aberto, se transforma numa pista de dança para pinguins cheios de estilo. O brinquedo e o computador tem ajudado João Fábio a passar o tempo enquanto não chega o coração do “fulano”, como ele chama o doador do órgão.
Até o dia 3 março, João Fábio tinha a esperteza e a agilidade de qualquer menino do 5° ano. De lá para cá, um cansaço que parecia asma levou João Fábio à internação em um hospital privado. No último dia 30, com diagnóstico de “cardiomiopatia dilatada”, o garoto foi transferido para o Hospital de Messejana. A dilatação do músculo deixa o coração de João Fábio “sem forças” para bombear sangue. “O coração dele não bate, só treme”, resume a mãe, agarrada ao braço e à fortaleza de João Fábio.
Como não dá para dizer até quando dura a peleja do coração do menino - meses, semanas ou dias -, o transplante é urgente. “Pela gravidade do caso, ele é prioridade”, explica a cardiopediatra Isabel Cristina Maia.
A pedido de João Fábio, O POVO não conta onde ele escondeu dois pacotes de “Doritos”, pois, há em casa alguém de olho, e o menino planeja comê-los no dia que ele chama de “segundo aniversário”. “O primeiro foi dia 8 de janeiro; o outro vai ser de vida nova”, ensina.
Ao lado da mãe Fabiana Alves, 40, ele mostra o grande iglu que, ao ser aberto, se transforma numa pista de dança para pinguins cheios de estilo. O brinquedo e o computador tem ajudado João Fábio a passar o tempo enquanto não chega o coração do “fulano”, como ele chama o doador do órgão.
Até o dia 3 março, João Fábio tinha a esperteza e a agilidade de qualquer menino do 5° ano. De lá para cá, um cansaço que parecia asma levou João Fábio à internação em um hospital privado. No último dia 30, com diagnóstico de “cardiomiopatia dilatada”, o garoto foi transferido para o Hospital de Messejana. A dilatação do músculo deixa o coração de João Fábio “sem forças” para bombear sangue. “O coração dele não bate, só treme”, resume a mãe, agarrada ao braço e à fortaleza de João Fábio.
Como não dá para dizer até quando dura a peleja do coração do menino - meses, semanas ou dias -, o transplante é urgente. “Pela gravidade do caso, ele é prioridade”, explica a cardiopediatra Isabel Cristina Maia.
A pedido de João Fábio, O POVO não conta onde ele escondeu dois pacotes de “Doritos”, pois, há em casa alguém de olho, e o menino planeja comê-los no dia que ele chama de “segundo aniversário”. “O primeiro foi dia 8 de janeiro; o outro vai ser de vida nova”, ensina.
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SAIBA MAIS
João Fábio pesa 32kg. De acordo com a cardiopediatra Isabel Cristina Maia, um doador que pese até 70kg ou 80kg pode ser compatível com o garoto.
Isabel lembra que potenciais doadores devem comunicar esse desejo à família.
Sobre o medo das famílias em autorizar a doação após a morte cerebral, Isabel comenta: “O procedimento (de comprovação) é muito sério e muito bem definido”, diz.
Comentários
Que você, Fulano, doador do coração, esteja em paz. Obrigada.