"Por te falar eu te assustarei e te perderei? Mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia." (Clarice Lispector) Eu não queria te perder. Mas não posso me perder, vai além de mim. Achei melhor que soubesse logo.
Calma, eu explico. Não é novidade nenhuma para ninguém que me conhece que eu sou rato de computador, pior até do que o mouse, passo o dia todo no computador, sempre que posso e até quando não posso. Troquei a televisão pelos seriados no pc, troquei as revistas pelos e-books, troquei as cartas pelos e-mails, troquei os cadernos pelo pré em foco , troquei o som pelo windowns media player, troquei o telefone pelo msn, troquei o diário pelo blog! Enfim. Deu para entender um pouco a dimensão da coisa né? Então vou contar uma pequena história (totalmente fatos reais). Cá estava eu, no computador, como sempre, e lendo um livro, como sempre (Inclusive eu acabei o livro, era O Garoto no Convés, John Boyne, é massa!) e o livro caí no teclado, ativando algum comando que eu não tenho a menor idéia. BAM. Não, nada explodiu. A imagem da tela virou 90°, toda ela. Tudo estava virado 90°, desespero! Fui chamar tio, ligar pra amiga, acordei a mamãe, a maior confusão. Nada adiantou. Alguém aí já viu um c
Tudo que eu precisava era saber. Saber das coisas que nunca soube, mas, aparentemente, agora estou descobrindo. Saber. Ouvir de vez em quando. Ter certeza. São coisas que nunca tive. São coisas que sempre busquei. Sempre sonhei de olhos abertos. Sempre tive pesadelos de olhos abertos também. Mas era como ser cega. Por que eu não conseguia ver o que era real, só a parte da "fantasia". Então abriram-me os olhos. Tudo que eu achava que sabia, eu, realmente, não sabia. Tudo que eu via, eu, realmente, não via direito. Eu conseguia ver os pensamentos saindo da minha cabeça. Eu pensava ver os pensamentos sainda da cabeça de todo mundo. Eles tinham sons, tinham cores, tinham cheiro, até! Mas não era de verdade, era? Como saber? Como ouvir? Como ter certeza? A gravidade não funcionava em mim. Eu estava acordada, mas meus pés não tocavam o chão. Agora é diferente. Agora eu sei. Agora eu ouço. Agora tenho certeza. (Pelo menos pela maior parte do tempo). Me sen
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