Sobre escolhas

Sabe aqueles dias em que você não devia ter saído de casa, por que tudo dá errado? Bem, eu não devia ter saído nem da cama.
Sinto todos se perdendo. Fugindo para longe de mim. O que aconteceu? Acho que a culpa é minha, no final das contas. Sempre somos responsáveis pelas escolhas que tomamos. E como eu escolhi. Tantas escolhas, tantas opções.
Não tem como sabermos quando a nossa escolha é a certa. Assim seria muito fácil, não é mesmo? Mas não. E se só tomarmos caminhos esburacados? Aonde vamos chegar?
Eu posso ter feito muitas escolhas, mas não essa. Não dessa vez. Foi apenas a escolha de outro alguém que acabou respingando em mim. Justo, não justo, não é algo que eu vá descobrir.
Certas coisas há volta, certas coisas não. Certas coisas nunca vamos entender.
Engraçado o destino. O que ele pode fazer conosco. As peças que nos pregam. A vida nos exige que façamos promessas. A maioria que não vamos poder cumprir. Mas fazemos, somente por que parece ser a coisa certa a fazer. Mais do que qualquer outra coisa, o que mais me dói são as palavras. Por que, acreditem, elas não saem da minha mente. Nunca. É como se aquilo que não gosto ficasse se repetindo. Acontecendo de novo e de novo, sempre. A mesma dor da primeira vez, sempre.

(Nota: Texto escrito em 25/05/2010)

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